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museu da tolerância
concurso público nacional de arquitetura – instituto de arquitetos do brasil – iab

local
são paulo | sp

projeto
2005

programa
ambientes para exposição, auditório, cinema, laboratórios, administração, loja, restaurante e café, 7.500,00 m²

equipe
gabriel grinspum,
mariana simas e
alessandro sciulli
um volume prismático se afirma claramente na paisagem, marcando na cidade, o museu da tolerância. o edifício está implantado no centro do terreno e o entorno está livre para abrigar um jardim generoso, na frente, e o estacionamento, nos fundos.

os espaços livres permitem abrigar programas de várias naturezas e facilitar a reunião de grupos de visitantes que necessitam de mediações educativas. a exuberância dos jardins da cidade universitária adentra a parte interna do museu pelos panos de vidro, que são sombreados por uma tela metálica.

uma malha tetraédrica estrutura o edifício e racionaliza a construção. os vértices das pirâmides definem os planos das lajes dos quatro andares. nos momentos oportunos, as lajes dos pavimentos se projetam para fora, rompendo o volume puro. dessa forma, anunciam para o exterior a lógica estrutural interna, ao mesmo tempo em que convidam o visitante à contemplação da cidade a sua volta.

a malha estrutural é flexível e se adapta ao programa contido no prisma do edifício, que é formado por poucos elementos: estrutura, lajes e fechamentos. uma caixa de concreto, localizada na face posterior, contém toda a infraestrutura necessária para o bom funcionamento do museu, liberando as plantas dos pavimentos para o desenvolvimento das atividades. as plantas são livres e podem se adaptar às mudanças de lay-out advindas de um futuro projeto museológico. o espaço é regido por uma lógica geométrica tridimensional, que se pretende didática e provocadora, a fim de aguçar o espírito critico do passante.

as salas de cinema e auditório localizam-se no 1° subsolo pela necessidade de grandes vãos. a recepção, o restaurante e a loja estão no térreo, que se constitui em espaço de convivência social. as exposições distribuem-se nos três primeiros pavimentos. o acervo é distribuído no segundo piso e as exposições temporárias ocupam a totalidade do primeiro andar e metade da área do terceiro, que é dividido com a biblioteca. os andares superiores são destinados ás atividades didáticas e administrativas.